Sinto muito pelas pessoas que trabalham nessa. Sei que pra eles a coisa também não é fácil; deve ser horrível passar o dia ligando pra trocentas pessoas que não estão afim de falar com você, tentando empurrar um produto ou serviço que nem é seu enquanto o chefe pressiona para que as metas, que aumentam a cada dia, sejam alcançadas.
Mas também não é nada agradável sair correndo para atender um telefone e descobrir que é o seu banco tentando vender título de capitalização pela décima vez naquela semana. Muito menos ser acordado no sábado por uma mocinha querendo vender purificador de água.
Como as empresas não querem acreditar que esse esquema não é legal pra ninguém, o jeito é tentar criar proteções pelo menos para os consumidores. Pelo menos aqui em São Paulo, o Procon já começou a cadastrar números de pessoas que já estão cansadas desta putaria. Se a partir de maio alguma delas for incomodada, teoricamente multas serão distribuídas com valores que podem chegar até 3 milhões (que sonho).
E claro que eu já fiz o cadastro e espero mesmo não ter que voltar no site do Procon pra reclamar que alguém não respeitou este decreto.
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