Up!

A primeira coisa que conclui assim que o filme terminou foi: "meo, a Pixar não sabe mais errar!". Começou certo no trailer, legal mas e que não entregava o ouro do filme. Logo, você vai assisti-lo sem maiores expectativas, achando que é só uma história sobre um velhinho maluco que resolve viajar com a sua casa usando balões de gás e que sem querer leva um molequinho mala junto.


Mas não, claro que a história não é só isso. Como estava desarmada, quase chorei nos primeiros minutos do filme. Depois me diverti horrores. Nem mesmo as crianças pentelhas que choravam e falavam com o filme estragaram meu humor. Aqui o ritmo é mais equilibrado, com momentos mais sensíveis e outros de diversão pura e descompromissada, ou seja, segue a velha filosofia Disney de ser um filme para família toda, mas com muita qualidade!

Nem preciso dizer que o visual é bom demais, puxa. Tá certo que não tinha lá muitos momentos em que o 3D foi usado a valer, acho que não precisava pagar mais caro pra ver as nuvens mais próximas. O que me deixou fula mesmo é que no cinema que eu fui (Kinoplex Itaim) não passou o curta Partly Cloudy! É muito absurdo assistir um filme da Pixar sem um curta bacanudo antes!

E também, como sempre, a dublagem estava ótima. Quem diria que o Chico Anysio surpreenderia a essa altura do campeonato? A voz da menininha Elle também é demais.

Tá, não disse novidade alguma, mas precisava registrar o quanto adorei esse filme, que eu ainda quero assistir de novo, e de como eu precisava ver algo bom assim no cinema! Todo mundo tem que ver Up!, todo mundo mesmo. E eu quero o DVD!

Esquilo!

Guitar Hero 5

Tive a oportunidade de jogar o mais recente Guitar Hero na casa de um amigo. Sim, não posso negar que estava pra lá de curiosa afinal a lista de músicas era muito tentadora e eu li muito por aí sobre as melhorias e novidades implementadas. Sabem, eu gostaria muito de dizer que o jogo é legal, porque tem algumas músicas nele que eu realmente queria jogar, mas não consigo.

Como o nome do jogo sugere, pra quem joga com a guitarra (e sozinho), o jogo é realmente muito bom. Em níveis mais altos, as sequências de bolinhas coloridas são insanas, dá pra mudar de nível no meio da música e blablabla. No meu caso, gosto de jogar de banda, com amigos ou online, e pra isso posso dizer que o jogo não presta.


• Os problemas com o layout continuam. O mais grave é o contador de combos e as barras que são discretas demais para serem percebidas pela sua visão periférica, o que leva a situações como não perceber quem na banda tá morrendo ou quando o vocalista morre (já que aparece só um ícone minúsculo de um microfone quebrado bem no topo da tela).

• Os especiais ainda são comunitários (ou seja, você pode acumular muitos especiais pra outra pessoa poder usar). Entre amigos eu sei que não tem problema, mas e se cair algum sacana na sua banda no online? Ah sim, e os indicadores dos especiais disponíveis ainda são ruins de serem percebidos.

• A linha do vocal realmente ficou melhor, mas não custava fazer uma setinha ou uma bolinha maior pra indicar o tom que o jogador está cantando. Joguei com dois microfones na banda e na maioria das vezes não dava pra saber qual era o meu e qual era do outro. Sem dizer que são poucos os momentos em que o vocalista pode ativar especial e a fonte escolhida não é nada funcional.

• O estilo e as cores continuam um desastre. Por exemplo, o pedal da bateria as vezes passava desapercebido por causa do pouco contraste com o fundo. Pelo menos a animação dos bonecos tem menos flashes de luz, o que nos causa menos ataques epiléticos.

Podem parecer detalhes bobos, mas que durante o jogo fazem uma baita diferença. Bateu uma vontade, ou melhor, necessidade tremenda de voltar pro Rock Band 2 e o seu layout limpo e resolvido logo na primeira música.
Não é o jogador quem tem que se conformar e acostumar com o jogo, mas sim o jogo que precisa melhorar a cada versão para tornar a experiência do jogador cada vez melhor.