De verdade! Nunca nesse caso tá longe de ser uma palavra forte.
Adiei até onde pude minha visita ao lendário Hopi Hari. De fato o lugar é bem legal, me diverti em vários brinquedos (mesmo com um preju financeiro mala do ingresso e da comida). O calor desgraçado, as filas infernais e fedidas, a chuva que me pegou em um dos brinquedos e a consequente friaca também não foram legais, mas o pior mesmo foi a montanha russa.
Pra começar, foi a que tinha fila maior e com mais aborrescentes por metro quadrado. Além da minha costumeira dor nos joelhos por ficar muito tempo em pé e parada, ainda tinha o calor, o futum, as conversinhas nheca e os gritos (as criaturas se espalhavam ao longo da fila e ficavam gritando pra se comunicar). Acho que ficamos quase 1 hora naqueles corredorzinhos de matadouro - nossa, como essa analogia fez sentido, ick!
Então finalmente nos sentamos naquele carrinho duro e que não inspirava nenhuma confiança. A subida era absurdamente íngreme e infinita, que só serviu pra me deixar mais apavorada. Quando ela finalmente termina... potaquepareo!!! Que agonia, que sensação horrível! Deve ser porque eu tenho medo de altura, não sei, mas não achei aquilo nada divertido. Não vi graça nenhuma em parecer que eu ia morrer naquela queda do caramba ou nas curvas bruscas que me jogavam pra lá e pra cá (tanto que bati minha perna na lateral do carrinho e tá doendo até agora). Aliás esse chacoalhamento todo me deixou com uma dorzinha de cabeça chata pelo resto do dia.
Pelo menos a experiência serviu pra tirar a prova e pra concluir que eu jamais vou pagar uma grana preta pra saltar de para quedas. Ah, só pra ser mais desagradável, os caras tiram uma foto do pessoal na hora da descida e sorte a minha que o cara na minha frente ergueu os braços e escondeu a minha expressão de profundo horror, hehe.
Sei que a essa hora o tema já tá mais do que batido e todo mundo já reclamou, fez piadinhas, redirecionou links de notícias e tralala. Só que eu preciso tirar um pó desse blog e surgiu uma chance pra isso, hehe. Pronto, aviso dado. o/
Ontem a noite estava eu, feliz na frente do meu computador como todas as noites, no meio do meu turno de trabalho - afinal trabalhar durante o dia é um saquito quando se tem a opção de escolher que horas é o seu expediente.
De repente, as luzes do meu quarto começam a piscar loucamente e o nobreak começa a funcionar. A primeira coisa que penso é "OH HELL, um poltergeist na minha casa!". Logo depois a luz se apaga de vez. Olho pela janela e a vista inteira estava escura, exceto um clarão estranho que vinha do térreo de um prédio. Eis que surge a segunda ideia maluca: "OH FUCK, caiu um disco voador ali! Daqui a pouco vai começar a invasão!" /o\
Antes fosse, pelo menos seria algo emocionante! Na verdade era SÓ um blecaute que durou tempo suficiente pra me deixar em desespero. Admito, sou uma viciada incurável da energia elétrica. À noite, período do dia que eu estou mais agitada, sem computador, sem video game, sem tv com programa ruim, com receio de gastar as baterias do celular e do DS... foi terrível. Tentei dormir mais cedo, mas não adiantou. Acabei pegando no sono no mesmo horário de sempre, com a diferença que estava morrendo de tédio.
Claro, outros detalhes zensacionais da noite anterior envolveram vizinhos que saíram na rua pra assoviar ou pra fazer barulho com suas motos velhas. Afinal cada um lida com a situação e o tédio de maneiras diferentes e infelizmente alguns putos optam por estragar ainda mais as noites dos outros.
Isso porque estava no conforto do meu lar. Imagine quem ainda estava na rua, ou dentro de um elevador, ou dependendo de aparelhos hospitalares! Ou ainda nos putos master que se aproveitaram pra barbarizar por aí. Isso não se faz, somos todos muito dependentes dessa coisinha chamada eletricidade e da maravilhosa visão. Voltar à época das velas não tem nada de romântico, haha.