... e pra variar as coisas não se saíram como eu queria. Não que isso seja uma grande surpresa e nem que a culpa seja do cabeleireiro. O cara manja muito e corta bem e rapido, mas é o meu cabelo que é meio estranho. Nem é liso o suficiente pra ser escorridão e nem ondulado suficiente pra fazer cachinhos.
Sabe aquela lenda que mulher nunca tá feliz com o cabelo que tem?
Pois é, essa é verdade e admitimos!
(Estou assim há umas 3 semanas, mas só agora me empolguei o suficiente pra fazer o desenho xD)
Nunca leio os textos introdutórios de livros e muito menos de quadrinhos. Porém não tive como ignorar as palavras de Bill Watterson em "Os dez anos de Calvin e Haroldo" (obviamente depois de ler todas as tirinhas, hehe).
Também não tive como ignorar a opinião dele sobre o licenciamento dos seus personagens, mesmo tendo uma opinião completamente diferente a respeito. Em um mundo que gira totalmente dependente do lucro, é difícil encontrar pessoas mais apegadas aos seus ideais que ao dinheiro. Alguém que resiste à chance de ganhar milhões de dólares porque se preocupa com a sua criação e com a magia que ela criou.
Não adianta escrever o quanto admirei suas atitudes, vou transcrever logo o trecho aqui!
"(...) Como a maioria das pessoas pergunta, o que há de errado em personagens de tiras aparecerem em calendários e canecas de café? Se as pessoas querem comprar o material, por que não dá-lo a elas?
Eu tenho vários problemas com licenciamento. Primeiro de tudo, eu acredito que o licenciamento normalmente desvaloriza a criação original. Quando os personagens de quadrinhos aparecem em produtos incontáveis, o público inevitavelmente fica cheio e irritado com eles, e o apelo e valor do trabalho original são diminuídos. Nada tira o gume de um cartoon novo e inteligente como saturar o mercado com ele.
Segundo, os produtos comerciais raramente respeitam como uma tira de quadrinhos funciona. Uma tira verborrágica, de vários quadros, com conversa extensa e personalidades desenvolvidas não se condensa em uma ilustração para caneca de café sem uma grande violação do espírito da tira. As sutilezas de uma tira multidimensional são sacrificadas pelas necessidades unidimensionais do produto. O mundo de uma tira de jornal deveria ser um local especial com a sua própria lógica e vida. Eu não quero que algum estúdio de animação dê voz de um ator a Haroldo e não quero alguma companhia de cartões usando Calvin para desejar um feliz aniversário às pessoas, e eu não quero que a questão da realidade de Haroldo seja decidida por um fabricante de bonecos. Quando tudo que é divertido e mágico é transformado em algo à venda, o mundo da tira é diminuído. Calvin e Haroldo foi projetado para ser uma tira e isso é tudo que eu quero que ela seja. É o único lugar onde tudo acontece do jeito que eu pretendo.
Terceiro, como uma questão prática, o licenciamento requer uma equipe de assistentes para fazer o trabalho. O cartunista deve se tornar um capataz de fábrica, delegando responsabilidades e supervisionando a produção de coisas que ele não cria. Alguns cartunistas não se importam com isso, mas eu entrei no mundo dos cartoons para desenhar cartoons, não para comandar um império corporativo. Eu me orgulho muito do fato de que escrevo cada palavra, desenho cada linha, colorizo cada tira de domingo, e pinto cada ilustração dos livros pessoalmente. Minha tira é uma operação de baixa tecnologia, de um homem só, e eu gosto dela desse jeito. Eu acredito que é a única maneira de preservar o artesanato e manter a tira pessoal. Apesar do que alguns cartunistas dizem, aprovar o trabalho de outra pessoa não é a mesma coisa que você mesmo fazer.
Além de tudo isso, porém, repousa um assunto mais profundo: a corrupção da integridade de uma tira. Todas as tiras devem entreter, mas algumas tiras têm um ponto de vista e um objetivo sério por trás das palavras. Quando o cartunista está tentando falar honestamente e seriamente sobre a vida, então eu acredito que ele tem uma responsabilidade de pensar além de satisfazer cada carpicho e desejo do mercado. Cartunistas que pensam que eles podem ser levados a sério como artistas enquanto usam os protagonistas para venderem cuecas estão se iludindo.
O mundo de uma tira é muito mais frágil do que a maioria das pessoas percebe ou quer admitir. Personagens verossímeis são difíceis de desenvolver e fáceis de destruir. Quando um cartunista licencia seus personagens, sua voz é coptada pelas preocupações financeiras de fabricantes de brinquedo, produtores de televisão e anunciantes. O trabalho do cartunista não é mais ser um pensador original; seu trabalho é manter seus personagens lucrativos. Os personagens se tornam 'celebridades', endossando companhia e produtos, evitando controvérsia, e dizendo o que quer quer alguém os pague para dizer. Nesse ponto, a tira não tem alma. Com a sua integridade desaparecida, uma tira perde seu significado mais profundo.
Minha tira é sobre realidades particulares, a magia da imaginação, e a característica especial de certas amizades. Quem iria acreditar na inocência de um garotinho e seu tigre se eles se aproveitassem da sua popularidade para venderem badulaques de que ninguém precisa a preço exagerado? Quem iria confiar na honestidade das observações da tira quando os personagens são contratados como anunciantes? Se eu fosse minar meus próprios personagens assim, eu teria tomado o raro privilégio de ser pago para exprimir minhas próprias idéias e desistido dele para ser um vendedor comum e um ilustrador contratado. eu teria traído minha própria criação. Eu não me presto para esse tipo de cartunismo. (...)"
Apesar de todos saberem que os dejà vus nada mais são que falhas na matrix, no meu dia-a-dia eu prefiro encará-los como uma falha da minha cabeça mesmo. A minha memória, como todos também sabem, não é nenhum primor; mas falhar tantas vezes assim chega a ser um mérito! Às vezes a falha é tão estilosa que uma vez o Mic me chamou de precog.
Explicando o "causo": estava no computador, falando com 3 pessoas no msn. Quando vejo a primeira janela, a tag
Bizarrices à parte, adorei este vídeo do Monty Python à respeito do assunto. xD
Tá certo que a situação sugerida na propaganda é completamente utópica, principalmente aqui no Brasil. E é estranho o PSP destacar com tanta veemência o aspecto multiplayer do portátil sendo que ele nem tem tantos jogos que exploram isso.
Mesmo assim achei a idéia super legal. Além do "elemento surpresa", também rebate aquela idéia furada e embolorada de que os games deixariam as crianças mais violentas.
Pra começo de conversa, acho um baita desperdício esses feriados quem caem no fim de semana (e mais ainda quando praticamente um semestre inteiro fica estragado com isso!). Deveriam empurrar a folga pra sexta ou pra segunda, preferencialmente pra segunda, heh.
Ainda mais se for uma data como o dia das crianças, que perde o seu significado pra maioria das pessoas adultas (ou pelo menos aquelas cujas mães tenham caído na real. Meu cunhado ganhava presente da mãe dele até uns 30 e poucos anos...) e que só serve por ser feriado mesmo!
Este ano caiu em um domingo. E eu não consegui pensar em algum lugar pra fugir sair e nem tive muita vontade pra isso. Os domingos são as antecipações das malditas segundas-feira. É aquele dia que você se sente com uma preguiça que não cabe no seu ser e se sente sem energias até para levantar a sua pálpebra. A única vontade que se tem é ficar deitado pra sempre na cama vendo TV, maaas não passa nada de bom nela - um claro sinal que a segunda está chegando e o mundo é mau.
Agora imaginem eu, completamente indefesa, neste estado de molenguisse total, tendo que aguentar O DIA INTEIRO um maldito showzinho xumbrega que fizeram pra comemorar o dia das crianças. Como era um evento pro bairro, o bairro inteiro teve que aguentar as músicas nojentas que estavam tocando (funk e pagodão, uma coisa bem infantil mesmo) O DIA INTEIROOOO!!! e o apresentador que pra ser apresentador ainda tinha que comer muito arroz com feijão. Destaque para a seguinte frase do moço:
"-Porque vocês são o futuro do... do... Butantã!"
CO-MO-VEN-TE! ¬_¬"
Dores de cabeça foram inevitáveis. E quando eu tava pra pegar uma serra elétrica e fazer justiça com as minhas próprias mãos, eis que começam a tocar... Silent Morning do Noel! E muitas outras músicas felizes dos anos 80. Vai entender essa gente!
Por enquanto, prefiro pensar que eu tenho algum poder paranormal relacionado a isso, que nem quando choveu no ano novo, hohoho!
PS: tem um moleque gritando "fadinha do aborto!" aqui... essas crianças...
(ou Coloróscopo em uma tentativa frustrada de tradução)
Já que é pra dizer coisas genéricas sobre a personalidade de uma pessoa segundo o dia que ela nasceu, por que não chutar também uma cor pantone? A minha não é uma das melhores, mas pelo menos é alegrinha, hehe.
Quer saber qualé a sua? Vai lá!
Quem diria que uma coisa tão básica e presente na escrita contemporânea fosse citada como novidade nos famosos papéis de bandeija do McDonalds. Isso foi em 1999, antes do advento dos emoticons personalizados e animados do MSN, quando era muito melhor escrever ":D" que usar um dos smiles medonhos disponíveis no ICQ.
Mas o mais impressionante mesmo é que eu achei este papel no meio das minhas bagunças, perdido no meio de tanto papel inútil por míseros 9 anos!
Relativamente inteiro e com poucas manchas de gordura.
Apreciem esta raridade com carinho, hehehe.
Na minha humilde opinião, uma das séries mais bem boladas e divertidas já apresentadas na Grobo. Além das histórias e os diálogos serem ótimos, os atores são sensacionais - e, para a minha tristeza, dificilmente toparão se depilar novamente pra fazer uma terceira temporada: Wagner Moura, Lázaro Ramos, Bruno Garcia e Lúcio Mauro Filho.
Sem falar que acabei de descobrir que a série foi criada por nada mais nada menos que Luís Fernando Veríssimo!
Como a série passou em 2003 e 2004, o box de DVD da primeira temporada até foi lançado (e provavelmente esqueceram de lançar a segunda) mas é muito difícil de ser encontrado. Sorte que boas almas disponibilizaram todos os episódios na íntegra no youtube e, depois de muito sacrifício da minha conexão, acabei de rever todos!
Abaixo a primeira parte do primeiro epidósio da primeira temporada para aqueles que quiserem começar a jornada.
E um dos momentos que mais me fez rir!
"- MULHERES! Homem não pode fingir que não quer!"
(Quem diria que a Dona Magali se tornaria o Capitão Nascimento anos mais tarde? xD)
Pra terminar, o Programa Novo, conclusão do Sexo Frágil, que seria uma tentativa de... programa novo!
O bichinho se chama DSi (wow!) e as novidades são:
• Câmera de 0,3 megapixels (ow pressa xD);
• Entrada pra cartão SD (yuhuuu \o/);
• Telas um pouquinho maiores (17%);
• Não tem mais entrada pra cartucho de GBA;
• Browser embutido que permitirá download e armazenamento de jogos através de um sistema de compra de pontos felizes;
• Uma tecla power do lado de dentro;
• As luzinhas de bateria e wi-fi foram pro lado esquerdo;
• A carcaça parece ser fosca.
Esta gracinha já estará disponível em duas cores para venda no Japão a partir do dia 1º de novembro e custará ¥18,900 (ou mais ou menos 180 doletas). Pro resto do mundo, só no ano que vem.
Como o hardware ainda permanece o mesmo, prefiro continuar com o meu lite mesmo...
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Valeu Lucas pela dica! xD
UPDATE: O bichinho vai ter trava regional! Já era, agora que eu não compro meesmo!!! x_x