(Só para constar: ainda acho muito estranho a palavra voo ter perdido o acento circunflexo, hehe)
Chegou o dia da viagem! Não tive muitos problemas com a organização das minhas coisas, o dia correu normalmente e fui para o aeroporto calculando 3 horas de antecedência. Pode parecer exagero, mas todo paulistano que vai viajar por Guarulhos precisa contar com o trânsito da marginal. Sem dizer que a fila do check-in da minha companhia estava uma graça porque parecia que um dos voos do dia anterior havia sido cancelado.
Quando fui atendida e conclui o check-in, o funcionário do balcão me recomendou entrar no portão logo porque lá também haveria filas. Sorte a minha que estava tudo tranquilo, porém fiquei um tempão morgando lá dentro, esperando o voo ser liberado.
O pânico mesmo só começou a aparecer quando entrei no avião e sentei no meu lugar. Não me senti nada confortável e recomendo a todos que, por mais que sentar no corredor te dá liberdade para levantar quando quiser, não troco pelo apoio extra para o corpo e a vista da janela (troquei para a janela no voo da volta, só para constar hehe).
E não, comprar uma passagem na primeira classe está fora de cogitação. Ow pobreza!
As coisas só pioraram quando o avião começou a decolar. Na verdade essa parte é suave, o problema era o meu nervosismo extremo mesmo hehe.
Foi bem complicado me controlar nos primeiros minutos mas depois me acalmei. Não achei a comida tão ruim assim (não que ela seja aquela gostosura, mas eu esperava algo muito mais sem gosto), as aeromoças foram gentis e na TV deles assisti Iron Man 2 e uns episódios de 30 Rock, The Office e, pasmem, Big Bang Theory! Também tinha um canal que só passava House, mas esse eu passei heh.
Foi então que me deparei com o segundo momento crítico: dormir. Meu corpo já estava molenga, meus olhos estavam pesados, mas eu sentia uma dor muito chata na perna direita que não me deixava relaxar. E não adiantou andar, alongar ou tirar os sapatos. Se dormi meia hora foi muito, o que é terrível em um voo de 9 horas que cobre a madrugada toda. Imaginem se depois eu ainda tivesse que fazer uma conexão, argh!
Finalmente as luzes começaram a acender e as aeromoças voltaram com o café da manhã. Elas também distribuíram formulariozinhos que precisavam ser preenchidos e entregues na imigração. Achei legal que as instruções para tal apareciam na sua TV.
Não preciso dizer que fiquei com medo no momento do pouso. Puxa vida, o avião ficava inclinando e descendo aos toquinhos, isso é suficiente para abalar o meu coração de caipira master, hahuaha. Só não foi pior porque o cansaço me deixou um tanto quanto dopada e foi um alívio saber que finalmente eu tinha chegado.
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