Pump!


Muita gente não sabe, ou não sabia, mas eu gosto de jogar pump. Gosto bastante, conheço o jogo a bastante tempo, acho que o meu gosto por "jogos musicais" começou com essa máquina coreana maluca, mas isso não significa que eu jogue bem, hehehe!

Veja bem, quando eu era mais nova (er, um pouco mais nova na verdade), eu não tinha muito dinheiro para gastar com fichas então não podia tentar muitas vezes, sem falar que eu morria de vergonha de jogar, tinha menos condicionamento físico e sentia mais dores no joelho. Estranhamente esses dois problemas físicos deram uma acalmada, comecei a trabalhar, agora tenho os meus trocadinhos para torrar com entretenimento bobo e... vergonha? Ah, ainda tenho um pouco sim, me ver jogando deve ser hilário, mas eu me importo muito menos com isso. Eu gosto do joguinho, me divirto horrores e é isso que importa \o/.

Com isso, por increça que parível, eu tenho jogado melhor e até passei duas músicas (uma delas bem bobinha, mas conta como) no crazy! Aliás, repararam que eu uso o verbo "jogar" pump e não "dançar"? Não ligo se está estiloso ou não, o importante é acertar as malditas sentinhas e passar a música, hehehe! É aquela questão que muitos levantam em relação ao Guitar Hero: "Cara, pra quê gastar tanto dinheiro e empenho em um jogo que você finge tocar guitarra? Por que não aprende a tocar uma guitarra de verdade?". Simples. Porque em uma guitarra de verdade eu não faço pontuações, combos e passo de fase, hehehe! E claro, no caso de pump, não tô afins de virar uma dançarina! =P


Além de ser um jogo que faz bem pra saúde, ainda me traz boas recordações de uma época que economizar dinheiro era comer menos coisa no lanche pra ter um trocado pra comprar ficha. Pump marcou uma época muito boa da minha adolescência, ótima mesmo. Tem coisa que aconteceu lá que ainda ecoa no presente, algumas delas muito boas. Não me arrependo das aulas assassinadas em prol desse vício, heh (crianças, não façam o que eu faço!). É impressionante analisar como uma coisa aparentemente tão besta mudou tanta coisa, fez tanta diferença...

Viagens à parte, hora de encerrar este post com um vídeo feliz: a coreo mais bunitinha de Puyo Puyo que eu já vi, minha música favorita - embora na época eu só a passasse no easy e hoje em dia não se ache mais máquina que a tenha, hahahaha!
Achei essa raridade vagando pelo meu HD, huhu! Pena que o final tá cortado, mas tá valendo!

4 comments:

Eric disse...

Tenho uma história parecida com a Pump, mas meu gosto por rhythm games vem desde o DDR3rd Mix, de 1997. Fui um dos únicos que conheço que adquiriram um tapete (pirata) de DDR na época. E joguei muito, até quebrar o maldito.

O tempo foi passando, entrei no colegial (aliás, um SENHOR COLEGIAL) e eis que em 2001 surgem as primeiras máquinas de Pump, trazidas por coreanos vanguardistas e visionários do Bom Retiro. Vanguardistas porque ali foi realmente aonde surgiu a cultura pump brasileira, que no começo possuía uma comunidade muito unida. E visionários porque acho que nem eles mesmos previam o sucesso que as máquinas de dança fariam por aqui, espalhando-se de tal maneira que haviam campeonatos até em cidades do Nordeste.

Eram notórias as vezes em que eu e meus amigos deixávamos de almoçar só para sobrar uns trocados para a Pump. Isso causou (e ainda causa) sérios problemas de saúde, mas tudo em nome da diversão! Afinal éramos apenas adolescentes de 16/17 anos sem muita noção.

Mas, para algumas pessoas, a Pump era algo mais que diversão. A sensação de passar uma música outrora impossível, era indescritível. Só que para isso era necessário treino, muito treino. E de tanto praticar, às vezes se percebia os benefícios, seja em habilidade, seja em forma física. Sim, jogar videogame fazia você ter um ótimo condicionamento! (e muito antes do WiiFit)

Ao contrário da Miyu, dá sim pra passar muitas músicas no nível Crazy, só que eu já atingi meu limite de rapidez de pernas. Então fico de boa só jogando no Double mesmo.

E pra fechar, um video do campenato mundial de 2006, em que os representantes do Brasil terminaram em segundo (uma injustição na opinião de muitos).

http://br.youtube.com/watch?v=DJXWbmSRWWQ

Miyu disse...

Poxa Eric, era pra deixar só um comentário ownante, não pra fazer um post! xD

Anônimo disse...

Éramos apenas adolescentes, é?

O véio aqui já tava na casa dos 23 quando jogava esse treco, hahaha

Aqui em Teresina a moda passou e agora deve existir só uma única e mal cuidada máquina em toda a cidade, mas sei lá... quem sabe qualquer dia eu mato a saudade... ^^

Eric disse...

Oooops! Éramos apenas pessoas sem noção. Tá bom assim? -_-"

Dá uma passada por aqui e relembre os velhos tempos então, Samuel! Ainda existem algumas máquinas em bom estado.