Queime depois de ler

Apesar de ter pago por uma entrada inteira em um fim de semana (o que significa que eu poderia ter comprado o dvd do filme daqui alguns meses) e, mesmo assim, ter tido problemas na projeção (provavelmente um problema na junção das películas, ou aquilo foi de propósito? xD); gostei muito do filme! Economicamente, preferia ter esperado pra ver em DVD, mas pelo menos não sai da sala de todo insatisfeita.

Muitos personagens simpáticos interpretados por atores legais, cada um com a sua excentricidade, que desenvolvem uma história homérica, sem pé nem cabeça. A frase propícia que regeu as reações do filme foi "pouca porcaria por nada", heh. E muita coisa que parecia mas não era.

"Intelligence is relative"



PS: Desta vez consegui captar um pouco mais do audio original e nunca vi um filme com tantos "fuck" e "shit" nos diálogos.

Obrigado por fumar

Este foi apenas um dos trocentos filmes que eu deveria ter visto antes, porém antes tarde do que nunca. Aliás, consegui assistir 3 filmes neste final de semana, como há muito tempo não fazia!

Não há muito para se falar dele, porque pode soar meio chato, mas não é. Outra recomendação é deixar de lado todos os pré-conceitos em relação ao fumo e entrar na onda do personagem principal: Nick Naylor. Até porque toda a história se passa em torno dele.

O cara é uma espécie de super porta voz da indústria do cigarro que possui o talento natural de nunca perder em uma discussão. A filosofia de vida do cara e os seus argumentos são geniais, um prato cheio pra quem gosta de personagens essencialmente... sacanas (pra não dizer fdps, heh).

A abertura do filme também merece uma atenção mais que especial.
Muito, muito bem feita:

Imprimindo em 1947

Este vídeo é uma verdadeira relíquia. Seu propósito na época era apresentar as oportunidades de emprego em uma gráfica*, porém hoje se tornou um ótimo registro de como as coisas funcionavam naquela época.
Ele é meio longo (10 minutos), mas é mui interessante.



* É muito engraçado o cara narrar as funções braçais from hell todo empolgadão. Será que, com tanto realismo, o vídeo conseguiu atrair alguém? xD

Fonte

Jujuba x Bala de Goma

Algumas coisas são chamadas de jeitos diferentes dependendo da localização no páis, um mesmo termo pode até ter significados completamente distintos por causa disso. Isso sem falar dos dialetos que só fazem sentido em seus locais de origem, ou ainda dos sotaques que podem distorcer tudo.

Uma das coisas que mais me intrigam é o caso da jujuba e da bala de goma. Ou os termos se trocam para designar determinada guloseima ou simplesmente significam a mesma coisa (mas acho estranho que dois doces tão diferentes visualmente possam ser chamados da mesma maneira).

Não precisei andar muito para encontrar pessoas que chamam a jujuba de bala de goma e vice versa. Tirando uma média dessa pesquisa (nada organizada e muuuuito útil), temos por essas bandas:

• Jujuba:


• Bala de Goma:



PS: Alguém conhece alguém que goste da jujuba azul? xP

Meu primeiro e-mail

Não contente em apenas relatar qual foi o meu primeiro e-mail, consegui encontrar uma prova da sua existência!


Diretamente da época em que os CDs da UOL, e mais tarde da AOL, brotavam de tudo quanto era lugar possível; oferecendo uma chance de conhecer um novo mundo virtual por 50 horas "de grátis" para então, depois que a vítima não via mais sentido na vida sem internet, enfiarem a faca no seu rim em troca de acesso discado de segunda categoria.
Qualquer semelhança com traficantes de drogas é mera coincidência!

Aliás, obrigaram o pessoal que tem Speedy a usar um provedor, de novo...
Palhaçada!


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Keroppi!

Fonte-letreiro

Uma ideia bem original de letreiro.
Quando os japoneses querem, bem que conseguem criar coisas legais e que não sejam pervertidas.



Dica do Artur.

Big Bang Theory

Como estou enrolando horrores para concluir o meu primeiro post sobre Heroes (se é que ele vai ficar pronto), resolvi escrever hoje sobre esta série que me viciou rapidinho.


Big Bang Theory é uma sitcom feliz sobre nerds para nerds (até porque não sei se mais alguém gostaria da sére senão eles, hehe). Os personagens principais são 4 nerds-exatos (só eu devo me referir assim em relação àqueles nerds que resolveram seguir para a insana área de exatas), cada um com uma personalidade nerdística típica e suas "aventuras". Contrastando com o grupo, há a nova vizinha, Penny, uma garota mui bonita, normal, meio burra mas sagaz o suficiente para disparar boas piadinhas.
Por increça que parível, achei todos os personagens muito carismáticos, até mesmo o Sheldon: um super gênio nem um pouco humilde, tão desprovido de sentimentos que beira à inocência, além de ser cheio de TOCs. E claro, o cara que tem os melhores diálogos também! xD

Roteiro simples, muito bem resolvido e com tiradas ótimas e... reais. Outra sacada legal são as toneladas de referências citadas e que com certeza também rendem uma graninha pros produtores. Cada episódio tem mais ou menos 20 minutos de uma clima muito leve, o que pra mim é ótimo. Gosto de histórias mais sérias, mas precisava muito de algo para descontrair também.
Recomendadíssimo, heh.


Pra quem quiser ver um "trailer" da série, com cenas do primeiro episódio da primeira temporada, é só playar o vídeo abaixo:



Já no final deste (4:45), uma das cenas televisivas mais engraçadas que eu já vi na vida. Minha mãe até veio no meu quarto checar o que estava acontecendo pois eu estava chorando de tanto rir.
(CUIDADO!!! Este é um final de episódio, se você quiser acompanhar a série, isso significa que este vídeo é um spoiler respeitoso xD)

Testes de sobrevivência

É só para reafirmar que eu morro muito fácil.

What are your chances of surviving a bear attack?

What are your chances of surviving a 100 foot fall?

Este aqui não é de sobrevivêcia, afinal não teria como fugir de um tiranossauro rex.

How long would it take for a Tyrannosaurus Rex to digest your corpse?

Debate: A Morte do Superman

Vocês devem estar se perguntando: o que raios eu fui fazer em um evento como esse? Justo eu, que não curto muito assistir debates e nem sou fã de Superman? Como foi perguntado no final do evento, sobre os motivos que levaram uma legião de nerds a se deslocar até a Fnac do Shopping Morumbi, fui lá apenas por causa de Alexandre Ottoni e Deive Pazos, mais conhecidos como Jovem Nerd e Azaghâl.


Esperava ouvir ao vivo um Nerdcast feliz e não me importava muito com o assunto. De fato foi bastante divertido e com certeza o melhor momento foi quando os dois começaram a comentar uma seqüência de luta do desenho que estava então sendo lançado. Na minha opinião, só foi divertido mesmo quando eles conseguiram falar. Talvez eu esteja escrevendo aqui alguma merda muito grande, mas o Jotapê Martins tava muito mala, falando sem parar muitas coisas com as quais discordei; enquanto Fabio Yabu não conseguia espaço para falar e se expressou muito pouco.


Houve inclusive um sorteio de brindes felizes. Lógico que, pra variar, eu não ganhei nada; mas o Mic foi o primeiro a ser sorteado e ganhou uma camiseta! A foto ficou horrível porque foi muito de repente. Até a lerda aqui sacar a máquina, ligar e bater a foto, não teve nem como pensar sobre o foco, hehehe.


Até pensei em dar uma de fã, tirar foto e pedir autógrafo dos caras responsáveis por aumentar a minha produtividade no trabalho (pois é, descobri que trabalho mais ouvindo podcasts xD), só que a fila de nerds que tiveram a mesma idéia tava enorme e eu tava com muita fome para enfrentá-la.
Também tentei registrar algum filminho ou só o som do que rolou por lá, mas eram muitos marmanjos enormes na minha frente e comentários aleatórios interferindo, não valeria a pena. Porém, por se tratar de um evento nerd, creio que amanhã vá ter algum material rolando por aí.

Passeio cultural

Quem diria que em um sábado, de clima meio estranho e muita preguiça acumulada, eu acabaria saindo para um passeio cultural feliz? Tá certo que não foi aquela coisa de louco (na verdade foi um pouco de louco sim xD), mas foi divertidinho.

Primeiro passamos pelo SESC Paulista, onde tá rolando a exposição 300% Spanish Design. 300 porque estão expostos 100 luminárias, 100 cadeiras e 100 cartazes espanhóis do século XX. Muito interessante por ser uma exposição do SESC - nada exatamente contra, eles têm ótimas sacadas e lalala; mas pra mim o problema é a falta de espaço pra rolar um clima legal e/ou peças limitadas.

Apesar de não ter visto nenhum aviso sobre a proibição de fotos, consegui tirar somente estas. Tinha uma cadeira muito legal cheia de soldadinhos de brinquedo, mas um segurança veio andando seco na minha direção quando eu fui tirar a câmera da mochila e eu amarelei, hehehe.



Atravessando a rua, no Itaú Cultural, fomos conferir outra exposição, a Cinema Sim. Basicamente, ela mostra algumas saídas beeeem alternativas de projeção de filmes. Pena que lá não tinha nem como tentar tirar uma fotinho, já que há avisos e muitos monitores circulando, hehehe.
Destaques pessoais para a projeção no vapor de água e o mini slide show feito com embalagens de frutas (ou algo assim).

Quem estiver afins de conferir, ambos ficam na Avenida Paulista perto do metrô Brigadeiro. A 300% Spanish Design ficará por lá até 11/01/09 e a Cinema Sim até 21/12/08.

Mais papéis de bandeija do Mc

Ainda no clima do último Nerdcast, diretamente das trevas dos confins aleatórios escondidos do meu quarto, mais papéis de bandeija felizes do Mc (ou lâminas, que é o termo correto, hehehe).





Para ver mais delas, inteiras e em qualidade melhor, visite o site do ilustrador.

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Emoticons em 1999

10ª Festa do Livro da USP

Depois da Fest Comix, o evento de livros e quadrinhos felizes que mais me dá prejuízo no ano já tem data definida.
Firmo aqui a minha promessa que, neste ano, não vou comprar nenhum livro do Sandman!!1! Isso me causa prejuízo demais! ARGH!

Seguem as coordenadas do evento:

• Data: de 12 (qua) a 14 (sex) de novembro de 2008
• Horário: das 9 as 21 horas
• Local: prédio de História e Geografia da FFLCH, USP - Av. Prof. Lineu Prestes, 338
• Editoras participantes: clique aqui

Ensaio sobre a Cegueira

Acreditem se quiser, mas este foi um dos únicos livros que viraram filme que eu li antes de ver no cinema - e foi o único que eu li sem imaginar que um dia viraria filme! Foi há uns 8 ou 9 anos atrás (meu deus, como o tempo passa rápido o.O), sugerido pelo então professor de literatura porque o Saramago havia ganho o Nobel. E justamente por isso tenho a impressão que eu não o li até o final.

Se não fosse pelo incentivo do ingresso a dois reais, talvez eu não teria visto o filme. É que existem umas passagens muito fortes, um clima bem pesado mesmo, que não condiz com os motivos que me levam a ir ao cinema. Tanto que, escolhendo o lugar para me sentar, quis ficar mais longe da tela pra ela parecer menor - em uma tentativa super frustrada de não entrar na trama.
Vou tentar escrever o mínimo de spoilers neste post, mas já alerto que talvez eu não consiga me conter o suficiente, hehe.


Uma cegueira branca altamente contagiosa e incurável, que se espalha a uma velocidade absurda pela cidade, desencadeia diferentes reações nas pessoas (e logo na sociedade como um todo) e suas devidas conseqüências. A história é uma senhora reflexão sobre como a ausência deste sentido pode mudar tanta coisa, inclusive o caráter, os sentimentos e o mundo de alguém.
Até onde eu me lembre, tá tudo igualzinho do livro. Desde detalhes de como a epidemia começa até diálogos e descrições. Amaciaram um pouco certas cenas, mas elas não perderam o seu objetivo e nem a carga emotiva necessária.

Vale lembrar que o livro e/ou o filme não tem nada a ver com o que maluquinho da Federação Nacional dos Cegos disse; que o filme generalizou os cegos, que todos não prestam e não passam de um bando de violentos, perdidos e tarados. A questão do filme é como as pessoas que nunca foram cegas agem diante de um determinado contexto. E, como sabiamente disse Saramago, o cara não sacou a idéia porque não viu o filme (ráááá!).

Eu tinha um baita trauma de olhar pra cara da Julianne Moore desde que eu vi Os Esquecidos (quem viu sabe que o filme é ruim o suficiente para um trauma), e graças a deus ela não decepciona em Ensaio. Danny Glover (que eu demorei pra reconhecer), Alice Braga e principalmente Gael García Bernal (que eu já tinha me simpatizado em Diários de Motocicleta) estão ótimos também. O médico lá ficou meio apagado, mas acho que foi por causa do personagem.

O visual do filme é um show à parte, sempre remetendo à condição das personagens. Um jogo de imagens e efeitos muito interessante. Este quesito também foi muito bem desenvolvido no material de divulgação como o site e os pôsteres.

Para terminar esta seqüência de elogios, foi muito legal ver como cenário um lugar conhecido. E não poderiam ter escolhido lugar melhor para retratar a mudança que a cidade sofreu por causa da cegueira, hehehe.

IX Projeta Brasil Cinemark


Não é lá exatamente o melhoooor do cinema nacional por 2 reais, afinal no meio da lista está O guerreiro Didi e a ninja Lili e Os porralokinhas. Mas parece ter filme interessante, ou que pelo menos valha 2 reais! Como o preço do ingresso do cinema tá de matar (que saudades da carteirinha de estudante), vou ver se consigo aproveitar essa.

Ficou interessado? A programação pode ser conferida aqui.