Posso estar postando cada vez menos a cada ano avançado, mas o post com o balanço do ano é sagrado, principalmente quando se tem bastante coisa boa para contar! =D
• Encontrei o amor da minha vida: e ele estava absurdamente perto de mim, há um tempão e quebrou a maioria dos tabus relacionados a namoro que eu acumulei durante anos! Nem ligo, o que importa é que estamos muito felizes mesmo com a distância e espero que não demore muito para resolvermos esse pequeno problema técnico. :3
• ... por causa dele viajei pela primeira vez para o exterior: na verdade também foi a primeira vez que tirei um passaporte, um visto, entrei em um avião, fiquei hospedada em um hotel e dormi em uma cama king size (pobre é fogo hauheha). E foi tudo muito bom! ^^
• ... e com ele eu fui no primeiro show da minha vida: e foi justamente no show do X Japan, que é uma banda que a gente gostava muito (muito mais ele do que eu) e que eu jamais imaginaria que iria algum dia. Demais, agora quero ir em mais shows! \o/
• Engordei uns 3 quilos: depois de anos mantendo o mesmo peso. Puxa, até parece que eu iria para a terra do colesterol feliz sem engordar nada hein? A comilança foi muito boa e não me arrependo do que fiz! Quer dizer, estou maneirando um pouquito porque os quilos a mais ainda estão aqui comigo. Bem, acho que vou começar a fazer algo ano que vem. Talvez.
• Mantive dois empregos: por dois meses, porque mais tempo que isso seria arriscado para as pessoas que estavam à minha volta. Vi muita coisa errada, gente que se achava no direito de humilhar os outros por causa de uma porcaria de cargo e que fedia muito - literalmente x_x. Foi muito cansativo também, mesmo sendo perto da minha casa. Um mal necessário para ajudar nas despesas da viagem.
• Virei muambeira: afinal é a única vantagem da distância do namorado: usá-la para gerar lucros para as próximas viagens. Tá certo que não sou lá uma boa comerciante, mas já achei demais ter conseguido vender umas coisinhas no Mercado Livre o.O".
• Comprei meu segundo console: mas com certeza foi bem menos emocionante que o primeiro. Eu ainda amo mais o meu xisboca, hehe. Deve ser por causa disso que ele tem servido mais como um bluray player...
• Contribui para o enriquecimento do Steve Jobs: quem diria que algum dia nessa vida eu compraria um produto da Apple e ia adorar? Fazer o quê, o novo iPod Nano é demais mesmo.
• Limpei o meu PC por dentro: isso é tão raro que merece uma menção especial, haha. Acho que é a segunda vez desde que tenho computador que fiz isso - e só fiz porque o drive de DVD morreu e a máquina desligava sozinha. Desligar ela não desliga mais, mas o drive morreu de verdade x_x.
• Voltei a jogar ragnarok: Foi bem no finzinho do ano, quase não deu tempo de entrar nessa lista. Com certeza não vou jogar tanto quanto jogava há 2 anos atrás, não sei quanto tempo isso vai durar, mas já estou conseguindo comprar novamente alguns itens legais que tinham me roubado e fazer dinheiro - nem que seja de mentirinha, é legal \@@/.
• Uma cachorrinha nova na área: a Bu apareceu em casa tão inusitadamente quanto os outros dois. E com certeza tem o nome mais estiloso.
• Encontrei gatos que não tenho alergia: Miki e Nina. Ou vai ver eu só tenho alergia de gatos do terceiro mundo, queridammm!
• Escrevi cartas: e descobri que estava pra lá de desacostumada a escrever da maneira tradicional, que estranho! A letra ficou ainda mais feia do que antes e a mão ficava dolorida, hahaha.
• Chorei muito: por bobeira, insegurança, alegria e saudade que beirava a uma tristeza inexplicável. Em outras palavras, lembrei que tinha um coração molenga batendo no meu peito, quem diria! Droga! >_<
• Perdi dois tios: e ainda por cima tem mais um com câncer. Minha mãe ficou bem assustada com a "limpa" na família, em datas até que próximas. Espero que tenham parado por aí! /o\
Sei que esse papo de tempo que demora ou é rápido demais pra passar é muito conversinha rápida de elevador, mas com certeza esse ano custou para passar. Foi ótimo, aconteceu muita coisa e muita coisa boa de verdade também. Deve ter sido justamente essa densidade de acontecimentos e de dias de espera que me passaram essa ideia. Assisti ontem a Retrospectiva na grobo e alguns fatos eu achava que era do ano passado, hehe.
Espero que ano que vem eu tenha mais paciência para esperar, senão vai ser outro ano denso, aiai. Também espero tudo de bom pra todo mundo que me importa nesse último ano antes do fim do mundo e yeh yeh \o/.
Resolvi fazer um post com dois assuntos porque eles têm muito a ver. Como todo mundo sabe, os sites de compra coletivas estão bom-ban-do na internet - e não é pra menos, eles são irresistíveis e altamente viciantes. A coisa é tão feia que eu me cadastrei só em 5; não assino newsletter, twitter, facebook e afins; não vejo o site deles todos os dias e quando olho dou uma filtrada pela localização para não sair comprando como se não houvesse amanhã.
O problema (ou não) é que os descontos oferecidos são ótimos e os cupons realmente funcionam. 99% dos que adquiri foram relacionados à comida (#vaigordinha) e não me causaram problema algum; ao contrário de alguns casos que li por aí sobre salões de beleza que discriminavam os clientes advindos destes sites. Não que seja novidade ser mal atendida por cabeleleiros(as?) psicóticas e manicures problemáticas.
Os atendentes dos estabelecimentos que fui eram bem informados, me trataram bem e às vezes até eram flexíveis sobre as condições do cupom, como foi o caso na Donna Andrina.
A regra neste caso era uma paquenca e uma sobremesa que seriam de R$55,00 por R$16,00. Relatado desta maneira, achei que o foco da promoção era no valor, mas chegando lá o garçom nos informa que o cupom vale para qualquer panqueca e qualquer sobremesa, incluindo a especialidade da casa com o molho cheio de coisas e a panqueca doce com sorvete e fruta, hohoho!
O lugar não é muito grande mas ainda bem que, no dia que conseguimos nos reunir para gastar nossos cupons, o resto da cidade estava ocupada fazendo compras de Natal. As panquecas vinham em travessas, como se fossem escondidinhos, e em cada uma havia duas panquecas grandinhas, bem recheadas e preparadas.
Reparem no queijo gratinado crocante entre a panqueca e o molho... que belezinha!
Apesar de tudo isso, ainda acho o preço original caro demais e só volto lá em uma próxima promoção, hehehe.
PS: enquanto este post foi escrito, comprei um cupom com 51% de desconto em um milk shake do Bob's. Aiai.
Esperei 19 longos dias desde o lançamento do jogo para tê-lo em minhas mãos! Minhas expectativas foram sanadas e com certeza ficarei neste vício por mais um tempinho hehe. Com certeza é o melhor, mais bonito e mais completo da franquia.
Desta vez eu estava um pouco menos afobada, abri calmamente a embalagem, até dei uma folheada nos manuais e esperei para ver o vídeo de abertura. E então a paciência foi pro beleleu e já fui logo pro quickplay, hehe.
Pra ficar mais fácil, listarei os pontos positivos e negativos que achei do jogo. Só para constar, não sei cantar e muito menos tocar algum instrumento de verdade, também não citarei nada sobre guitarra, baixo e muito menos os seus pro modes porque eu ainda não sei jogar com estes instrumentos nem no nível médio. xD
Aspectos do jogo
• O menu está muito mais bonito, mostrando a banda que o jogador criou em várias situações diferentes e felizes ao fundo e com mais opções também;
• A personalização dos personagens ficou muito mais detalhada. Meu lado menininha gostou muito disso;
• O "modo história" do jogo ainda segue a linha do evoluir a banda segundo o número de fãs conquistados. Quanto mais fãs, em mais lugares a banda toca, com mais meios de transporte e mais cidades. A grande diferença é que em cada lugar há 3 opções diferentes para "passar a fase", geralmente são listinhas de 2 ou 3 faixas temáticas (anos 80, por exemplo). Achei isso ótimo porque lembro que no Rock Band 2 tive que jogar várias vezes a mesma música (e às vezes eu nem gostava dela) só para liberar outras;
• E pra quem já quer ir logo tocar sua música favorita, todas as músicas do jogo já aparecem liberadas no Quickplay desde o começo;
• Outra coisa nova é o menu Career, onde é possível ver estatíticas das músicas jogadas, rankings e os goals, que seriam achievements do próprio jogo e que às vezes coincidem com os do console;
• Ainda não me entendi direito com o Quickplay em rede. Eu achava o jeito anterior muito mais justo e fácil, com cada jogador escolhendo uma música em uma ordem específica. Até agora o que vi foram listas enormes, onde cada jogador escolhia quantas músicas quisesse e o líder da banda, escolhido aleatoriamente, tinha que correr para tirar as músicas que não queria, colocar as que queria e confirmar antes que alguém mudasse o_O";
• Cada jogador possui o seu próprio menu com opções como personagem e configurações do instrumento;
• É possível ligar o No Fail e mudar a dificuldade a qualquer momento;
• Ao final da música, aparecem estatísticas detalhadas, como por exemplo as porcentagens de acerto em cada trecho, quantos pontos da banda foram feitos pelo jogador ou ainda quantos goals foram liberados;
• Agora dá para acreditar nas bolotas de dificuldade, me parecem ser mais reais;
• Há uma opção para linkar o jogo com o seu perfil no site/fórum oficial, assim as outras pessoas podem ver sua evolução no jogo e também se inscrever em Battles. Olhae o meu lá!;
• Ah sim, agora as Battles podem ser criadas por qualquer pessoa;
• Sorte que já existiram várias edições anteriores e DLCs disponíveis porque a setlist está bem fraquinha no geral. Há poucas músicas muito boas e muitas músicas... nada.
Pro mode - Bateria
• Muito emocionante;
• Infelizmente me faz sentir muito retardada, acertando o pad quando deveria ser o cymbal e vice versa. Tanto que no Expert eu só consigo jogar músicas de no máximo 3 bolotas de dificuldade;
• No começo eu achava estranho bater nos cymbals, principalmente nos fills, mas deixando eles um pouco mais frouxos com o tempo me acostumei;
• Todas as músicas possuem pro mode para a bateria, mas o chart é o mesmo do Expert, trocando apenas alguns pads por cymbals;
• Eu já disse que preciso de um segundo pedal?
Vocais
• Não curti o Pitch Correction, ou vai ver eu já tava acostumada a gritar de um jeito que o jogo entendesse;
• Há mais seções onde é possível ativar o overdrive. Até onde eu vi, elas apareceram entre palavras se seções sem pitch ou onde era para estar palavras que foram censuradas;
• A seta que indica o pitch não deixa tão claro assim se você está acertando e fica um pouco confuso nos trechos de overdrive;
• Não há mais opção para regular a sensibilidade do microfone. Provavelmente para dar espaço para as regulagens de volume dos 3 microfones;
• É possível jogar no modo Harmonies sozinho, assim o jogador fica com mais opções de tom para acertar (acertando uma das cores por inteiro no trecho já vale para acertar);
• Não dá pra jogar como segundo ou terceiro vocalista online, mas se os cantores estiverem no mesmo console sim. Por isso na caixa do jogo diz ser possível jogar de 2 à 7 players online;
• Bohemian Rhapsody é foda. Não vou passar isso no Expert nunca na minha vida.
Para concluir, uma foto que prova que um dia eu fiquei em primeiro no Leaderboard de alguma coisa nessa vida. Sim, a essa altura eu já devo ter sido destronada, hahaha.
Admito, quis conhecer o lugar só porque a Penny trabalha lá, hehehe. Achava que era um restaurante fictício, mas ele existe mesmo e é muito bom. Tá certo que o restaurante que a gente foi era bem diferente do que aparece no seriado, bem como o uniforme das garçonetes, mas é um diferente bom. Logo na entrada, um balcão onde era vendido pedaços ou cheesecakes inteiros para viagem nos deu boas-vindas.
Esperamos um pouco para conseguir uma mesa e esperamos um pouco mais para a comida chegar, mas valeu a pena. Particularmente eu achava que o cheesecake era a principal atração da casa e que o resto do cardápio era complemento, mas o hamburguer que comi foi ótimo e com certeza um dos mais estufantes. Não posso afirmar que era melhor que o do Big Boy porque não pedi o de Barbecue (hehe).
E claro, abrimos mão de terminar os nossos lanches (mas os levamos para viagem!) para experimentar o famoso cheesecake. E não é que ele era simplesmente maravilhoso? Um pedaço muito bem servido, com chantilli true e a parte do queijo bem suave (que é uma das coisas que eu mais invoco hehehe). Olha que belezinha.
Hmm... será que algum dia vai ter uma filial por aqui? xD
Na verdade já faz um tempinho que ela chegou em casa. Foi só eu me ausentar um pouco que o pessoal aqui de casa já apronta, haha.
A Bu chegou aqui de um jeito muito parecido com a Kelly, já que ambas foram doadas porque seus antigos donos tinham cachorros demais em casa e não podiam arcar com suas despesas decentemente. Mas neste caso, tudo aconteceu muito mais de repente e sem querer.
Em uma das idas à Cobasi para o banho quinzenal da Kellyenha, minha mãe estava estranhamente ansiosa para entrar na loja. Lá, perto da seção de rações, minha sobrinha encontra uma filhotinha de Lhasa Apso, que veio em sua direção para brincar, acompanhada de suas donas.
Geralmente os donos de cachorro puxam aquela conversinha mole default quando ficam muito próximos (podem reparar que isso sempre acontece em salas de espera de veterinário, por exemplo): falam de como os cães são lindos, companheiros, fazem arte, gastam dinheiro e blablabla. O problema foi que, depois disso, elas falam que na verdade estão ali porque queriam doar os cachorros e estavam esperando alguém que realmente gostasse e cuidasse para oferecer - afinal se elas saíssem anunciando que estavam doando filhotes de raça alguém poderia pegá-los só para revender ou pelo calor do momento.
Caramba, que coincidência foi essa?
Adivinhem se a minha mãe resistiria uma oferta dessas, hehehe. Eu tirei sarro dela sobre o fato, mas eu teria feito o mesmo. Já tinha pego dois cachorros antes oras! XD
Não sei se era porque as ex-donas eram descendentes de japoneses também, mas a Bu não estranhou a casa e nem as pessoas. Talvez também tenha sido por ainda ser filhote e ter menos minhocas na cabeça.
Até a Kellyenha nos surpreendeu. No começo ela mal olhava para a cachorrinha nova, mas hoje em dias elas brincam juntas e às vezes rola até uma relação de proteção de mãe e filha.
Quanto ao nome, sim, é uma homenagem à Boo do Monstros S/A. E ela também tinha cara de sustinho, com os pelos arrepiados, quando chegou aqui hehehe.
Bom, agora acho que estamos bem servidos de cachorros nesta casa. Se aparecer mais algum vou ter que inverter os papeis e doar os que tenho porque não tenho condições de cuidar (ick, credo! xD).
Quem diria que um dia eu estaria aqui, escrevendo um post com esse título? Eu, que era uma das únicas pessoas do meu colegial que preferia outras bandas, que jamais pensaria na chance de ir no show de uma banda japonesa que já havia acabado e que cujo guitarrista havia morrido.
(Se bem que ultimamente tem acontecido tanta coisa que eu jamais esperava acontecer comigo... hehehe!)
Enfim, fiquei sabendo que eles resolveram fazer uma tour na América do Norte um pouco depois de ter voltado dos EUA. A princípio foi uma má notícia, mas conseguimos dar um jeito e eu voltei para ver o show junto com o namorado e ainda curti-lo mais um pouquinho. ^^
Chegamos em NY um pouco antes do check-in no hotel, mas como o quarto demorou para ficar pronto, só conseguimos chegar na fila meia hora antes do teórico início. E ela dava a volta no quarteirão (de tamanho decente) inteiro. Por um lado foi bom porque ficar na linha de frente, sendo esmagado e levando cuspe do Toshi não era a nossa intenção.
O mais legal é que, enquanto esperávamos, pessoas andavam pela fila com caixas de pizza dizendo que eram cortesia do Yoshiki e que horas antes ele havia comprado chocolate quente também. OH! Caramba, quem é que faz isso? Esse cara é demais mesmo. Também não preciso dizer que o show era dele. Todo mundo gritava o nome dele, queria vê-lo tocar bateria e piano e ouvir o que ele tinha a dizer.
Claro que antes disso tomamos um senhor chá de cadeira. Demoramos para entrar; depois esperamos o show de uma bandeca chamada Vampires Everywhere começar; aguentamos 6 músicas, SEIS músicas, da bandeca e ainda esperando mais quase meia hora para a abertura do show em si, mais a enrolação pra voltar do bis.
Não toca mais Amethyst, mas ainda tem a mesma gravação introduzindo os membros e aquele "X Japan" em looping quase infinito. Aliás sentimos falta de várias músicas que queríamos demais ouvir ao vivo: Dahlia, Tears, Forever Love (que só tocou em playback no finalzão do show) e principalmente Rusty Nail e Silent Jealousy em japonês. Sim, porque a versão que eles tocaram nesta tour inteira foi em Toshinglês, AAAARGH! E por que um solo de violino??? E Art of Life?! >_<
Mas não tenho do que reclamar. Ver o Yoshiki em ação ao vivo é demais, o cara é foda mesmo. Por mais que as músicas estivessem adaptadas e que a setlist tenha sido escolhida para tentar agradar o público gringo, elas ainda eram as mesmas que te fazem vibrar. Meus joelhos estavam mortos e ainda assim eu pulava e agitava os braços pra cima como uma doida, hahaha.
Outra vantagem é que a maioria do público era composta por nihonjins e nerds, ou seja, ninguém que pudesse me atropelar e que eram facilmente empurráveis hehehe. A maioria parecia ter mais ou menos a mesma idade que a nossa, mas não foi difícil encontrar umas senhorinhas pulando, mais discretamente, nas bordas da pista. É engraçado pensar que a banda esperava há anos para tocar em Nova York e muita gente lá também esperava vê-los. Acho que, assim como nós, havia mais gente que jamais pensaria em estar ali naquela noite.
De tanto falar nos donuts que eu comi (e que foram citados no post anterior), deixei a minha irmã com uma vontade mortal de comer um. Ela sempre gostou mas nunca mais achou algum lugar que os vendessem depois que o Dunkin' Donuts sumiu.
A encheção do meu lado foi tanta (hehehehe) que ela me fez procurar no google a respeito disso porque a gente iria aonde quer que fosse naquele dia mesmo. o_O
Não me aprofundei muito nas pesquisas, mas parece que o formato anterior da Dunkin', dependendo muito só da venda de donuts, não estava dando certo. Então fecharam todas as lojas para depois reabrirem em menor número sob o novo nome Café Donuts.
Como a minha irmã é exigente pacas, fomos até a unidade que fica em Moema, que é 24 horas. Teoricamente ela tem mais movimento, logo os donuts são mais fresquinhos. Ainda não acredito que ela dirigiu tanto, no começo da noite, por causa dessa teoria, mas o lugar é bonitinho, bem agradável mesmo. Foi uma pena não ter ficado lá para comer porque deixamos o carro na rua e recentemente o estepe dela foi roubado.
Compramos uma dúzia de donuts para viagem, já que o preço compensava e a vontade era grande. Digo que compensava, não que eram baratos, pois nesse esquema cada um saiu por 3 reais. Para minha surpresa, eles vendiam o de creme Boston, que eu comi nos Estados Unidos e achei demais (e que por sinal também é o que o namorado gosta. Não, claro que não fui influenciada =D).
Estavam todos muito bons mesmo e fresquinhos, como era o exigido. xD
Existem outros pontos de venda e recomendo o Google Maps para encontrá-los já que o site oficial (pelo menos até a data deste post) é bem caidinho.
Sabe aquela coisa que todo mundo ouve, que norte americano é mais gordinho e só come em fast food? Pois é, para minha alegria, isso é a mais pura verdade. Se eu morasse lá com certeza faria parte da turma dos gordinhos (não que eu seja magra mas tô falando em ser gordinha agressiva mesmo, hahuaha) porque é o caminho mais fácil.
Na verdade você tem que fazer um esforço imenso pra não entrar na dança porque a cada 10 passos (ok, exagerei, a cada 15 xD) tem um lugar que vende comida gordurenta, boa e barata. As únicas exceções foram os rodízios de comida asiática e as refeições feitas pelos pais do meu namorado - que eram ótimas e eu espero que ele aprenda a cozinhar como eles, hehehehe.
Enfim, como foi muita coisa (vai gordinhaaaa \o/), vou relacionar todos de uma vez com um resuminho rápido e uma foto matadora.
• Applebees
Sei que tem várias lojas aqui em São Paulo, mas já fui duas vezes e não acertei em pedir a coisa certa. Lá pedimos uma entrada com muitos nachos e um creme de queijo com espinafre que era ótimo e já havia me deixado satisfeita e uma massa com molho 3 queijos e frango que eram sensacionais. E o melhor foi que, mesmo convertendo pra real, ainda saiu mais barato.
• California Pizza
Uma das melhores pizzas que eu já comi. A minha era de alcachofras com queijo e não sei se a do meu namorado era boa porque era uma apimentada from hell. O ambiente era ótimo e com músicas de qualidade dos anos 80 e 90!
• Cold Stone
Sorveteria sagrada onde encontrei a melhor arma contra a minha tpm: sorvete de chocolate, com chocolate chips, brownie e cobertura de chocolate. O legal é que tudo isso era misturado em uma pedra gelada (rá, sacou?) e servido em porções generosas. Essa da foto era a menor que eles tinham.
Por incrível que pareça, ainda havia outras combinações igualmente boas.
• Domino's
Também sei que tem por aqui, mas nunca tinha ido. Outra pizza muito boa - e que quase me queimou toda porque resolvemos almoçar no carro em movimento huahua!
• Five Guys
Esqueci de tirar foto! Os lanches não eram daqueles que te levam às estrelas, mas o esquema deles era muito bom: bastava escolher o tipo de hamburger pois todos os acompanhamentos disponíveis já vinham dentro dele por default. Na verdade eu tive que falar para tirar alguns deles porque não eram poucos!
• Guadalajara
Descobrimos o restaurante sem querer enquanto íamos em direção ao McDonalds. Não era muito grande, mas a comida era ótima. A fajita de carne, frango e camarão na chapa chamou a atenção até de um casal que estava no restaurante vizinho. Foi quando eu também descobri que estava com saudades de arroz e feijão e acabei comendo os dois em separado, quando eram pra ser na verdade um acompanhamento da fajita.
• Häagen-Dazs
Não preciso dizer que os sorvetes são sensacionais. O legal mesmo foi conseguir comprar uma banana split lá sem ficar falido. Tá certo que a atendente não nos entendeu muito bem, mas tava bom mesmo assim.
• Heartland Brewery
Apesar do nome complicado (tivemos que tirar uma foto da entrada para lembrar depois) e que eu não consigo pronunciar, os lanches eram muito bem servidos. Foi a nossa primeira parada e refeição em New York.
• Ihop
Sim! Panquecas de vários andares com muito molho não existem apenas em desenhos animados! A massa pesava tanto que eu não consegui acabar com as minhas, mimimi.
• King Buffet
Rodízio de comida asiática com muita variedade de comida boa. Até o sorvete (que também era à vontade) era gostosinho. E ainda ganhamos biscoitinhos da sorte no final.
• Magnolia Bakery
Chegamos a essa padaria de um jeito bem inusitado e copião: vimos duas mulheres entrando no hotel com caixinhas de cupcakes e achamos o lugar pelo iPhone. Pena que só vendia bolos e cupcakes mesmo (no geral eu prefiro salgados a doces), mas pelo menos eram muito bem feitos.
• Minado
Outro buffet de comida asiática, com menos opções que o King Buffet mas igualmente muito bom. Nada como um sashimi de atum vermelhinho para lembrar como a vida é uma dádiva...
• Olive Garden
Não podia faltar comida italiana nesse roteiro. Pra melhorar o restaurante era muito bonito, ambiente muito bom e comida farta e boa. Desde o pãozinho com alho e manteiga na entrada até as nossas massas, tudo perfeito!
• Red Robin
Seria mais uma rede de lanchonetes engordativas feliz se não fosse por um detalhe: refil de batata frita! Se ainda fossem de batatinhas palito tudo bem, mas eram uns nacos que me derrotaram na segunda cestinha >_<.
• Ruby Tuesday
Mais uma lanchonete! Hamburguinhos gostosos e lalala, mas o diferencial deste prato mesmo foram a salada e a batata frita à vontade. Desta vez elas eram palito e eu consegui comer um pouco mais, haha!
• Soya
Um lugar muito correto e digno com sushimans (que pareciam ser proprietários também) que preparavam os pratos na hora, atrás de um balcão enquanto conversavam com alguns clientes. O yakisoba poderia ser melhor, mas os makis eram tudibom. Principalmente este Tempura roll com atum... vermelhinho. *-*
• Spring House Tavern
Além da ambientação de uma taverna, o recinto estava em ritmo de festa comemorando os seus 25 anos. Como resultado, todas as cervejas (ou quase todas, não sei, pra mim não fez diferença porque não bebi nada) estavam a 99 cents. O que curti mesmo foram as bitelas de carne servidas que me deixaram imóvel pelo resto do dia.
• Yum Yum!
Donuts! E eram mais gostosos que os do Dunkin' Donuts (que eram bons também, não tem como desmerecê-los), hehe.
• Bonus round: Starbucks
Mesmo sabendo que lá é uma rede de cafés bem popular, eu sempre me surpreendia ao encontrar um em cada esquina. Os frapuccinos são iguais os daqui (só muda o preço, lá custavam em média 3 dólares) e era possível encontrar vários produtos deles no mercado. Inclusive estes sorvetes de frapuccino! O de java chip era exatamente igual. \o/
A mistura de cansaço, alívio e alegria extrema me deixaram um pouco atordoada. Eu queria poder observar, pensar e falar mais mas o corpo não respondia direito haha.
Bom, primeiramente foi necessário passar pela imigração dos EUA antes de sair do aeroporto. Apesar de alguns brasileiros mal educados saírem correndo do avião pelas bordas, não havia filas extensas por causa do grande número de cabines para atender o povão.
Quando chegou minha vez, só entreguei os formulários e respondi aquelas perguntas básicas sobre onde eu ia ficar, quanto tempo, porque eu tava lá e lalala. No fim não fazia muita diferença porque o cara que me atendeu parecia mais entediado do que nunca e nem se dava ao trabalho de abrir a boca direito para falar. xP
Depois fui pegar minhas malas na esteira, que para minha sorte saíram logo, e tive que passar na inspeção porque fui honesta e marquei em um dos formulários que estava levando comida. Como eram só balas e docinhos felizes, o agente só viu uma das minhas malas e ainda ficou impressionado que todo mundo no Brasil pode tirar férias de 30 dias.
Uma coisa que achei absurda, mas não sei se é com todo aeroporto de lá, é que para usar os carrinhos para carregar malas é necessário passar o seu cartão de crédito, ou seja, pagar por isso! Por mais barato que fosse, preferi levar as minhas só com as rodinhas delas mesmo heh. (vai muquirana! xD)
Enfim sai do aeroporto e encontrei meu amorzinho! Antes que eu mate alguém que esteja lendo este post de diabetes, não vou descrever com detalhes os meus momentos de bobeira amorosa feliz. Só digo que tudo que eu fiz para chegar naquele momento, e nos outros maravilhosos que passamos juntos, valeu muito a pena, de verdade. ^^
Apesar das estradas serem mais retinhas e os carros que viajavam por elas serem mais legais, não achei lá muito estranho. A sensação que eu tinha é que não era possível estar tão longe de casa, em outro país e isso me acompanhou por quase a viagem toda. Claro que tinha muita coisa diferente, enfim, não consigo explicar essa parte direito hehehehe.
Como não poderia deixar de falar de comida, minha primeira refeição lá foi no Burger King, uhul! O whopper que pedi era igualzinho o daqui, com a vantagem que era mais barato e com refil de chá (sei que tem isso por aqui, mas só nos restaurantes de rua bleh!).
A janta também foi ótima pois finalmente experimentei carne de caranguejo, com um molhinho muito bom, acompanhado de outras gostosuras *-*.
Hmm... talvez seja o caso de fazer um post especial só com comidas, hoho! \o/
(Só para constar: ainda acho muito estranho a palavra voo ter perdido o acento circunflexo, hehe)
Chegou o dia da viagem! Não tive muitos problemas com a organização das minhas coisas, o dia correu normalmente e fui para o aeroporto calculando 3 horas de antecedência. Pode parecer exagero, mas todo paulistano que vai viajar por Guarulhos precisa contar com o trânsito da marginal. Sem dizer que a fila do check-in da minha companhia estava uma graça porque parecia que um dos voos do dia anterior havia sido cancelado.
Quando fui atendida e conclui o check-in, o funcionário do balcão me recomendou entrar no portão logo porque lá também haveria filas. Sorte a minha que estava tudo tranquilo, porém fiquei um tempão morgando lá dentro, esperando o voo ser liberado.
O pânico mesmo só começou a aparecer quando entrei no avião e sentei no meu lugar. Não me senti nada confortável e recomendo a todos que, por mais que sentar no corredor te dá liberdade para levantar quando quiser, não troco pelo apoio extra para o corpo e a vista da janela (troquei para a janela no voo da volta, só para constar hehe).
E não, comprar uma passagem na primeira classe está fora de cogitação. Ow pobreza!
As coisas só pioraram quando o avião começou a decolar. Na verdade essa parte é suave, o problema era o meu nervosismo extremo mesmo hehe.
Foi bem complicado me controlar nos primeiros minutos mas depois me acalmei. Não achei a comida tão ruim assim (não que ela seja aquela gostosura, mas eu esperava algo muito mais sem gosto), as aeromoças foram gentis e na TV deles assisti Iron Man 2 e uns episódios de 30 Rock, The Office e, pasmem, Big Bang Theory! Também tinha um canal que só passava House, mas esse eu passei heh.
Foi então que me deparei com o segundo momento crítico: dormir. Meu corpo já estava molenga, meus olhos estavam pesados, mas eu sentia uma dor muito chata na perna direita que não me deixava relaxar. E não adiantou andar, alongar ou tirar os sapatos. Se dormi meia hora foi muito, o que é terrível em um voo de 9 horas que cobre a madrugada toda. Imaginem se depois eu ainda tivesse que fazer uma conexão, argh!
Finalmente as luzes começaram a acender e as aeromoças voltaram com o café da manhã. Elas também distribuíram formulariozinhos que precisavam ser preenchidos e entregues na imigração. Achei legal que as instruções para tal apareciam na sua TV.
Não preciso dizer que fiquei com medo no momento do pouso. Puxa vida, o avião ficava inclinando e descendo aos toquinhos, isso é suficiente para abalar o meu coração de caipira master, hahuaha. Só não foi pior porque o cansaço me deixou um tanto quanto dopada e foi um alívio saber que finalmente eu tinha chegado.
A última tentativa de achar algo legal nesta edição do evento foi um restaurante asiático. O lugar era muito bonito, agradável e de fácil localização, bem próximo da Faria Lima. O problema, pelo menos para mim e meus amigos esfomeados, é que veio pouca comida. Eu sei que teoricamente a intenção é saborear o prato e bliblibli, mas convenhamos, sair de um restaurante ainda com fome não faz sentido algum.
A coisa foi tão feia que saímos de lá para o Burger King mais próximo, hehehe.
Pra não dizer que só penso com o estômago (pelo menos não o tempo todo), o pouco que nos foi servido estava bom sim. Algumas misturas bem interessantes e a apresentação dos pratos era boa. O único que não descia era este em formato retangular na foto abaixo, que tinha uma pimentinha e temperos que quase me mataram. >_<
Engraçado que o que eu mais gostei do lugar foram as bebidas: chás gelados de yasmin com acompanhamentos muito legais. O meu de lichia com gengibre era perfeito para aquele sábado calorento dos infernos.
Mesmo assim ainda não perdi as esperanças e espero que na próxima edição eu encontre algum outro lugar para falar bem além do Tandoor e da Matriz Hamburgueria hehe.