Tá certo que levar a sério a poluição visual a ponto de criar o projeto Cidade Limpa e fiscalizar com rigor quem o descumprisse foi uma atitude louvável. Só que, de boa? A diferença que mais me incomoda depois de tantos meses de projeto é a falta dos outdoores. Será que precisava ser tão radical e banir todos eles?
Alguns eram bem toscos, mas em seus últimos dias de vida, era possível encontrar idéias bem interessantes e que funcionavam muito bem - afinal não é novidade pra ninguém que o trânsito de São Paulo é um pé no saco e que a paisagem natural não colabora.
Volta e meia eu visito sites que publicam peças publicitárias interessantes e o pessoal continua inovando nesta área. Chega até ser triste pensar que coisas assim não poderão mais ser vistas por aqui. No entanto, ninguém fala em tirar aquelas malditas pessoas que saem distribuindo papelzinhos nas ruas. Eu sei que a culpa não é delas, mas além de não ser nada atrativo, ainda suja a cidade. Eu já nem pego esses papéis para não incentivar a prática.
Falando em sujeira, taí uma coisa que me incomoda muito mais que os anúncios. O "cidade limpa" não cuidou do lixo nas ruas, das pixações e nem dos prédios mal conservados. Muito menos daqueles desenhos medonhos que algumas fachadas possuem, provavelmente feitos pelo filho do vizinho do amigo do primo de segundo grau da mãe do dono do estabelecimento. Bom, isso não tem como regularizar mesmo!
E alguém aí sabe quando a linha amarela do metrô fica pronta? É nesse milênio ou no próximo?
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