Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet

Semana passada fui assistir o nome filme da parceria doentia Tim Burton + Johnny Depp. E realmente, ow filmezinho doentio viu? Se bem que não dava para esperar algo muito diferente. A ambientação, a luz, a maquiagem, a postura, enfim, tudo no filme é down. Juntar isso com o enredo e um espectador sentado em uma sala escura... É melhor não ver este filme se você já estiver pra baixo!


Contrastando com essa depressão toda, o filme é um musical! Eu não sei para vocês, mas para mim musical tem muita cara de coisa feliz e saltitante, culpa da noviça rebelde e do cara que cantava na chuva. E talvez seja por causa deles que eu também não curta muito musicais! Não tenho paciência de ouvir diálogos musicados, exceto raras ocasiões. Em Sweeney Todd isso me cansou muito, mesmo tendo gostado em geral do filme. De qualquer maneira, esta segunda união estranha também deu certo e muitas vezes foi responsável pelo humor na história. Adoro esse tipo de humor!

A história em si e o seu desfecho são sensacionais. Basicamente, um barbeiro feliz foi sacaneado por um juiz devasso que queria comer a sua esposa, sendo condenado por um crime inexistente. Ele consegue retornar a Londres, 15 anos depois, para ter a sua vingança. Para isso, ele conta com a ajuda de Lovett, que faz tortas com os restos mortais de suas vítimas e que por sinal se tornam famosas na região. Ugh!


Apesar do final fazer sentido, prefiro relatos de vinganças que são plenamente concluídas. Poxa, qual o problema em não esperar uma providência divina para ver aquela pessoa que te fez mal se ferrar, e melhor ainda, da maneira que você deseja e pelas suas próprias mãos?
Destaque para o jogo de navalhas de prata do barbeiro, são lindas!


Caso queria ler uma opinião mais light do filme, com menos opiniões e spoilers, visite o blog do Ovo!

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